Bem, deixo que vocês leiam e tirem suas conclusões...
Filho
Estava tudo escuro como o breu.
Ricardo encolheu-se na cama e choramingou baixinho. Podia ouvir a irmã chorando no outro quarto.
O garoto estava quase grudado à cabeceira da cama, a tempestade do lado de fora não dava o menor sinal de que ia passar e o maldito choro da menina do outro quarto parecia fazer com que tudo ficasse ainda pior!
Fechou os olhos e tentou parar de ouvir a ferocidade do vento.
O garoto estava quase grudado à cabeceira da cama, a tempestade do lado de fora não dava o menor sinal de que ia passar e o maldito choro da menina do outro quarto parecia fazer com que tudo ficasse ainda pior!
Fechou os olhos e tentou parar de ouvir a ferocidade do vento.
Foi quando a porta se abriu e o menino soltou um grito de desespero.
As luzes acenderam:
-Rick, você está bem?
O garoto abriu os olhos e olhou para a mãe, já bem mais aliviado, mas ao mesmo tempo, envergonhado por ter gritado daquele jeito.
-Rick, você está bem?
O garoto abriu os olhos e olhou para a mãe, já bem mais aliviado, mas ao mesmo tempo, envergonhado por ter gritado daquele jeito.
Ele desviou os olhos:
- Estou bem sim, mamãe. Por que eu não estaria? É só uma tempestade boba...
- Estou bem sim, mamãe. Por que eu não estaria? É só uma tempestade boba...
Do lado de fora, o céu clareou com um relâmpago e logo depois, um trovão assustador rugiu pelo ar.
Ricardo encolheu-se, mas Serena fingiu não notar:
- Que bom que você não tem medo... Sua irmã está toda assustada e só parou de chorar quando seu pai foi pegá-la no colo... Você é muito corajoso, Rick.
- Eu não... eu não tenho medo de nada nesse mundo!
- Não?
- Não! A senhora tem mamãe?
- Tenho. De raios, trovões e tempestades como essa.
- Eu não... eu não tenho medo de nada nesse mundo!
- Não?
- Não! A senhora tem mamãe?
- Tenho. De raios, trovões e tempestades como essa.
O garoto arregalou os olhos.
Tamanho era seu espanto que mal podia falar.
Serena sorriu.
Um menininho humano assustado.
Aos sete anos, ela daria qualquer coisa para que a mãe lhe dissesse essas mesmas palavras para consolá-la enquanto a chuva lá fora caia. Naquela época, ela nem sequer sabia que era vampira, mas já era tratada como o pior demônio da Terra.
- Mamãe...
- Diga, meu querido.
O garoto sorriu:
- Se está com medo pode ficar aqui comigo. Eu te protejo.
Serena ergueu as sobrancelhas e sentou-se na cama ao lado do filho.
- Diga, meu querido.
O garoto sorriu:
- Se está com medo pode ficar aqui comigo. Eu te protejo.
Serena ergueu as sobrancelhas e sentou-se na cama ao lado do filho.
Ele a abraçou.
Um menininho humano... O que fazer com um menininho humano que quando crescesse ficaria cercado por vampiros?
Serena estremeceu de leve e Rick falou:
Um menininho humano... O que fazer com um menininho humano que quando crescesse ficaria cercado por vampiros?
Serena estremeceu de leve e Rick falou:
- Fica com medo não, mamãe, eu tô aqui.
- É... eu sei...
- É... eu sei...
Não importavam os outros vampiros, pois aquele menininho humano era seu filho.
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